Ataque a tiros deixa pelo menos dez mortos em escola de Suzano em São Paulo.
Dois homens entraram atirando no colégio; pelo menos 16 pessoas ficaram feridas.
imagem do google |
Um colégio estadual de Suzano, na Grande São
Paulo, foi palco de uma tragédia na manhã desta quarta-feira.
Dois atiradores invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, no
Jardim Imperador, e abriram fogo a esmo no horário do intervalo. Eles mataram
sete estudantes, uma funcionária do colégio e se suicidaram em seguida.
O
ataque deixou ao menos 16 feridos, que foram encaminhados para dois hospitais
da região e para o Hospital das Clínicas, na capital paulista, para onde foram
transferidas duas vítimas que apresentam estado clínico mais grave.
A polícia investiga se os
atiradores se envolveram em outro crime antes de invadirem a escola. Por volta
das 9h, dois atiradores entraram em uma concessionária de carros que fica na
vizinhança, a Jorginhos Veículos.
Segundo testemunhas, eles
perguntaram pelo nome do dono do estabelecimento e, quando o homem se
apresentou, deram três disparos. Na sequência, foram de carro até o colégio,
distante cerca de 500 metros. A vítima está internada.
Imagens de câmera de
segurança de um casa que fica na rua do colégio mostram os atiradores descendo
de um carro branco. Minutos depois, o vídeo mostra dezenas de estudantes
pulando o muro do colégio para fugir.
Segundo o comandante geral
da PM, coronel Marcelo Vieira Salles, além de um revólver 38, os assassinos
portavam arco e flechas, uma machadinha, coquetel molotov e artefatos
explosivos.
— Ao entrar na escola, eles
atiraram numa coordenadora pedagógica, numa outra funcionária e em mais quatro
alunos do ensino médio. Em seguida, dirigiram-se ao centro de línguas, onde os
alunos se fecharam na sala de aula. Os dois homicidas então se suicidaram no
corredor — afirmou o policial.
Imagens divulgadas pelas
redes sociais mostram que um dos atiradores usava um capuz com o desenho de uma
caveira, vestia camiseta e calça pretas e luvas na mão direita.
imagem do google |
Relatos feitos por testemunhas à polícia dão
conta que os atiradores carregavam também uma caixa com fios, o que levou a
polícia a suspeitar que poderia ser uma bomba.
— Provavelmente foi um ato premeditado. Entraram
equipados, com máscara, mas a gente não tem ainda a motivação — disse o coronel
da PM Fábio Pellegrini, que também acompanha o caso.
Fonte: oglobo.globo.com